Absolutismo

O absolutismo caracteriza os sistemas de governo cujo poder político central é ilimitado, sendo exercido sem reservas e excluindo a participação de quaisquer membros da sociedade exceto a do próprio dirigente na tomada de decisões.

As regras para governar são instituídas pelo próprio dirigente e apenas ele próprio pode suprimi-las.

Na Idade Moderna, algumas das monarquias absolutas utilizavam o argumento do poder divino como de que os reis se imbuíam com exclusividade, argumento tanto útil na afirmação da soberania absoluta sobre os súditos, quanto na limitação do expansionismo do poder do Clero.

As monarquias absolutas surgiram no século XV, tendo perdurado por cerca de dois séculos, até o advento dos movimentos revolucionários que instituíram os sistemas parlamentares.

Um exemplo cabal de monarquia absoluta é resumido pela célebre frase de Luís XIV, rei da França de 1643 a 1715: “L’état c’est moi” (“O Estado sou eu”).

Outros exemplos de sistemas políticos absolutos na história são a Alemanha de Hitler e a Itália de Mussolini.

Atualmente, os estados no mundo em que se declara oficialmente a caracterização do regime político sob sistemas absolutos são raríssimas exceções.

Exemplos disso são a Arábia Saudita e Tonga (monarquias absolutas).