Clique aqui para entrar em Literatura_e_Leitura
urs.bira@uol.com.br

Imprimir esta página Home page de Ubiratan Voltar à página anterior

Olavo Bilac (1865 - 1918)

Um dos representantes máximos da poesia parnasiana no Brasil, juntamente com Raimundo Correia (1860 - 1911) e Alberto de Oliveira (1859-1937), Olavo Bilac integrou a chamada trindade parnasiana. Nascido no Rio de Janeiro, em 1865, e falecido em 1918 na mesma cidade, estudou Medicina e Direito, cursos que não chegou a completar. Dedicou-se brilhantemente à literatura e ao jornalismo, dado o seu pleno domínio verbal. Através de seus artigos na imprensa, manifestou suas críticas ao então governo de Floriano Peixoto, mostrando uma postura participativa na política.

Foi perseguido pelo governo, refugiando-se, então, em Minas Gerais. Aí escreveu Crônicas e Novelas. Foi preso na Fortaleza da Lage, na Guanabara. Exerceu diversos cargos públicos, pregando, em sua famosa campanha, o serviço militar obrigatório, inclusive para fins de alfabetização. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Uma das razões pelas quais Olavo Bilac obteve grande sucesso junto ao público, sendo o poeta mais lido nos primeiros anos do século XX, foi o seu estilo eloqüente e perfeccionista, levando ao extremo o gosto parnasiano pelo verso perfeito, a forma classicista e pelos chamados sonetos de chave de ouro, que sustentam um final de efeito.

Em seu famoso poema "Profissão de Fé", Olavo Bilac revelou seu credo na idéia da poesia como forma lapidar da palavra, comparando por metáforas o ato poético com a atividade da lapidação de jóias. De fato, seus sonetos apresentam grande riqueza e rigor formais, através das sonoridades e rimas ricas, dos seus ritmos decassílabos e da fluência e eloqüência verbal que sensibilizavam o gosto do público ainda resistente às inovações modernistas na época. Juntamente com sua obra lírica, encontramos colorações épicas em outros poemas, sobretudo no poema que narra os feitos do bandeirante Fernão Dias Pais, em "O Caçador de Esmeraldas".

Além da poesia, Olavo Bilac teve publicadas obras de caráter didático e ensaios críticos. Foi sobretudo o poeta da eloqüência por excelência, valorizando a forma perfeita da palavra.

Obra: Poesias, 1888; Poesias Infantis, 1904; Crítica e Fantasia, 1906; Conferências Literárias, 1906; Ironia e Piedade, 1916; A Defesa Nacional, 1917; Tarde, 1919. Em colaboração com Guimarães Passos: Pimentões, 1897; Tratado de Versificação, 1910; Dicionário de Rimas, 1913. Em colaboração com Manuel Bonfim e Coelho Neto: Através do Brasil (Didático), 1913.

Ver autores do parnasianismo no Brasil

Modernismo no Brasil - texto sobre

Leia sobre Parnasianismo

Olavo Bilac - Biografia
Biografia de Olavo Bilac em outro site
Biografia do Imortal em outro site
Pesquise aqui obras de Olavo Bilac em outro site

Olavo Bilac (Poeta do Brasil) (wiki)
Olavo Bilac



Obra:

Olavo Bilac - Contos para velhos (45K) (pdf)
Panóplias (1888) (poesia)
Via-Láctea (1888) (poesia) (pdf)
Via-Láctea (zip)
Sarças de Fogo (1888) (poesia) (zip)
Sagres (1898) (poemeto)
Poesias infantis (1904) (poesia)
Tarde (1919) (poesia)
Crônicas e novelas (1894)
Crítica e fantasia (1904)
Conferências literárias (1906)
Dicionário de rimas (1913)
Tratado de versificação (1910)
Ironia e piedade, crônicas (1916)
Tarde (1919)(zip)
Contos Pátrios (infantil)
Livro de Leitura, (pedagógico)
Livro de Composição, (pedagógico)
Através do Brasil (pedagógico)
Teatro Infantil
Terra Fluminense
Pátria Brasileira
A Defesa Nacional (coleção de discursos)
Últimas Conferências e Discursos
Dicionário Analógico (inédito)
Alma Inquieta (zip)
Retorna

Fonte: •Enciclopédia Digital 99 • ( Literatura e Leitura ) •